E o tempo passando, passando...
Arranhando a vida com sua pressa desmedida
Dando a tudo a aparência de partida
Trazendo a reboque sempre uma nova realidade
Nem sempre benquista
Nem de todo inocente...
Ficam nas brumas do tempo
Nas trevas da existência
Alegrias e tristezas que pareciam estar ali em qualquer idade
Companhias inseparáveis que vem sumindo com celeridade
Apagando da vida doces recordações com a morbidade de um criminoso
Que espreita a vítima na escuridão da cidade.