Quantas vezes
eu bebia a esperança de experimentar
teus lábios?
quantas vezes
fizemos de nossos distantes momentos,
em um web can, momentos
de amor mágico?
Quantas vezes
em incontidos e estranhos desejos
e fantasias nos queimávamos?
Quantas vezes
em terríveis chuvas de fogo,
nos matávamos para, no dia seguinte,
ressurgirmos mais bravos?
E de que
adiantou tudo isso, todo esse amor,
todo desejo, toda angústia
e toda dor,
se agora
não passo de um lamento
de saudade por ti eternamente
passada?
Péricles Alves de Oliveira (Thor Menkent)