Deixa-me falar, eu sei perfeitamente que nenhum de nós dois se quer queimar
Por mais que nós dois queiramos admitir que sim
No seio do fogo nós dois nunca poderíamos reinar
Então se não for pedir muito, gostava que olhasses para mim quando estou a falar contigo
Eu melhor que ninguém sei o que é respirar o mesmo ar consigo
Não fisicamente mas no meu pensar
Ouço uma voz a gritar
Ela quer me ver a amar o mar
Porque o jogo do fogo é o de deitar abaixo qualquer lar
Até o deixar sem vestígio de fôlego
Eu não vejo nada de bom nisso aqui, ali nem acolá
Porque o jogo do fogo é o de deitar abaixo qualquer lar
Até o deixar sem vestígio de fôlego
Eu não vejo nada de bom nisso aqui, ali nem acolá
Nada de bom nisso aqui, ali nem acolá
Nada de bom nisso aqui, ali nem acolá
Porque o jogo do fogo é o de deitar abaixo qualquer lar
Até o deixar sem vestígio de fôlego
Eu não vejo nada de bom nisso aqui, ali nem acolá
Todos nós precisamos de água para sobreviver
Por alguma razão ela encontra-se no centro da roda alimentar
O que nós precisamos de ter são sonhos molhados
Não importa que nos chamem de falhados, azul é mesmo a cor dos calmos
Então deixem-nos sonhar, quem tiver dois palmos de testa vai ver o quão sério é amar o mar
Porque o jogo do fogo é o de deitar abaixo qualquer lar
Até o deixar sem vestígio de fôlego
Eu não vejo nada de bom nisso aqui, ali nem acolá
Porque o jogo do fogo é o de deitar abaixo qualquer lar
Até o deixar sem vestígio de fôlego
Eu não vejo nada de bom nisso aqui, ali nem acolá
Nada de bom nisso aqui, ali nem acolá
Nada de bom nisso aqui, ali nem acolá
Porque o jogo do fogo é o de deitar abaixo qualquer lar
Até o deixar sem vestígio de fôlego
Eu não vejo nada de bom nisso aqui, ali nem acolá