Meu canto de amor
Ontem cantei muitas canções,
Sempre cheias de
Melancolia, nostalgia,
De saudade de um amor que partiu,
De solidão, desejos,
De anseios pelo amor que não chegou...
Sempre, sempre, falando de amor...
A alma na garganta,
Cortando a voz,
Rasgando o coração
Que chora e derrama a sua dor
Nas lágrimas quentes
Que enchem os meus olhos,
Em algumas músicas mais emocionantes...
São momentos em que me entrego à emoção,
Em que sou eu mesma, botando pra fora
O que tenho de mais puro...
Extravasando na voz
O que está preso dentro de mim,
Todo o amor do mundo,
Toda a ânsia de viver e de amar...
São sentimentos diversos
Que emergem do fundo de minha alma,
Que não sei por que vêm,
Que não sei por que continuam lá,
Que simplesmente me enchem o peito
E se derramam na minha garganta,
Fluindo, pungentes, no meu canto...