Valsa de vento em capinzal
pisoteio de paixão
no tardio desabrocho de
pétalas no ar pra imersão.
Levita corpo de borboleta aberta
nestes campos salpicados de festa
É só amor que soletra.
Foge, foge (bailarina de quimera)
com tua pele surrada de tempo. Foge do vento, foge das nuvens, foge dos teus pensamentos,
que pouco jura o amor a quem há muito se despiu da menina rubrosa de flor.