Quando a noite cai sinto a
neve bater nos vidros da minha
janela lá fora o vento traz nos seus braços
a tua imagem,
Não consigo sonhar sozinho
preciso da tua voz nem que seja
para ficar calmo com a tua intensidade
e por vezes os fantasmas aparecem,
ó, as incertezas aparecem com o tempo
a vida torna-se uma inquietação
a razão tem as suas lágrimas, o seu perfume
mas tu tens o primeiro sorriso ao amanhecer,
ó, ó flor volta para para mim
entrega-me a primavera,
eu não sou capaz de sonhar sozinho