Eu sinto a brisa massageando a minha face,
Como se fosse uma carícia feita a propósito,
Mais na sensação me parece uma sacanagem,
Ou provavelmente apenas um servil disfarce.
Todos os dias não me passam de algo comum,
Não me trazem algo que ainda não fora visto,
As tragédias certamente ditam novos rumos,
E os inquietos podem tornarem-se mal vistos.
Mergulho consciente embaixo desta maré,
Exalo um suspiro profundo a me recompor,
Pois o universo faz-me sempre do que quer.
Como um soldado eu me devoto à disciplina,
Cumpro com méritos o meu dever sem avarias,
Quase mais nada, nesta vida ainda me fascina.
Enviado por Miguel Jacó em 08/02/2018
Código do texto: T6248574
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Miguel Jacó