Bebo da imortalidade das palavras
que trespassam da cor do poema
já não as ouço como outrora
mas trago gole a gole
desse vinho que me consome
qual ardor apocalíptico
á beira de um inferno rubro
onde as almas sofrem
acorrentadas ao tempo
sós
Ao longe um oásis inatingível
cobrindo um horizonte inverso
à barreira do tempo
que cai no meio peito nú
Escrito a 9/2/18