Velho, eu?
De pele curtida, sim
De vida sofrida, sim
Mas repara minha retina?
Tirando a catarata
Miro o horizonte azul
Com olhar de esperança
Muita coisa afinal
Por essa lente passou
E muito registro ficou
Então, velho eu?
Não, meu jovem amigo
Apenas amadurecendo
Pra vingar no amanhã...
AjAraujo, o poeta humanista, escrito em 1-fev-17