Meus males
Tenho medo da noite e dos seus horrores
Visto que me apodera uma dor tão insana
E para que eu fuja desta crise desumana
Preciso tomar psicotrópicos destruidores
Dopado eu durmo até o dia amanhecer
Mesmo assim tenho diversos pesadelos
E nos sonhos, nada dá certo em fazê-los
Ao acordar, a agonia vem a desaparecer
Quando esse tempo terrível vai terminar
E a leveza venha a tomar conta de mim
Para acabar pra sempre esse meu penar
Mas com calma e resignação levo a vida
Pedindo que o amanhã possa ser melhor
E procurando andar de cabeça erguida.
Jmd/Maringá, 06.02.18
verde
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