Eu que...
Soprava poesias ao vento,
Hoje, estou sem fôlego...
Sem motivos... Sem sentimentos?
Rastreando pensamentos...
Inalo o que não confesso
E o que sou não se propala...
Mira-me uma imagem disforme
A capturar palavras sem nexo
Que pousam na pauta de leve
E voam para o ego complexo
Amores, desejos e saudades...
Sensação de nulidade...
Lacunas, espasmos, fantasmas...
Vozes que no silêncio falam,
Mas “eu” não estou em casa...
Elas simplesmente se calam
honey.int.sp