O casal
Pra que tirar quem ama do coração
Cometer com si próprio, inaceitável suicídio
Da vazão uma dissonante, desilusão
Que faz da solidão, seu subsídio
A vida a dois é poema em construção
Que deve ser lapidada com amor e carinho
Para que não fique a mercê, da decepção
De uma horripilante chaga de espinho
O casal deve ser o sol, que brilha
Para não se tornar refém, prisioneiro
Do desamor que lhe faz derradeiro
Que o impeça que percorra a trilha
Do amor, que respeita as diferenças
Que jurou amar, na saúde e na doença
Valdomiro Da Costa 01/10/2017