Poemas -> Reflexão : 

POEMA SEM NOME

 
Não pula meu muro
Não encha minha lata
Minha lata é meu saco

Minha peça é de um ato
Não arrebenta minha corda
De manhã violino, à noite violão

Se é dia escrevo livros, faço poesias
À noite deixo minha pele nas esquinas
Não me cobra nada, nada sou, somos nada

Esse é o grande valor,
ser nada, ser pequeno!
Ser um pequeno grande ser!




José Veríssimo

 
Autor
veríssimo
 
Texto
Data
Leituras
451
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
0 pontos
0
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.