Lembranças de um rosto esborratado
Que entre os séculos me esqueci
Enquanto divagava na teia do fado
Sem me lembrar da ultima vez que te vi.
Inventei desculpas e culpei o tempo
E na minha mente se ia apagando a tua memória,
O coração submergiu num profundo sofrimento
Sendo a escuridão a minha única escapatória.
Não sei como sobrevivi sem o teu amor
Acho que foi para ver o teu rosto outra vez
E para sentir o teu quente abraço acolhedor
Que me fará esquecer da minha enorme estupidez…
José Coimbra