Poemas : 

PORTAS FECHADAS

 
Em espanto e dor,
aquele sublime e eterno amor de outrora,
que tantas e tantas vezes
nos (per)juramos,

padeceu no último adeus,
juntamente com todas as quimeras que sonhamos
e com todas as esperanças
que engravidamos:

e até hoje,
quem se nos passa vê
[aos chãos do cais abandonado],
sem entenderem por quê,

os caóticos resíduos
des asas quebrados, des cinzas molhadas
e de destroços espalhados
por todo lado.



Péricles Alves de Oliveira (Thor Menkent)


 
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Thor
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