... sim, aos amplos
adornos e às cruciantes dores desse estranho
e alucinado amor
– com seus desejos aflorados,
com suas esperanças engravidadas,
e com seus sonhos incautos –,
sempre resistindo
aos fortes ventos, às incontinentes chuvas
e às falesiadas erosões ao precário
caminho,
sempre tentando
alterar as vertigens de nossos desvarios
evitar a queda de nossos
voos;
até que (com a morte)
nos reine apenas a verdadeira paz do silêncio
e as insubstantivas, impronominais
e sublimes possibilidades
do apagamento.
Péricles Alves de Oliveira (Thor Menkent)