Há uma fera suicida
Nesta noite de tristura
Sabe que não é querida
Por nenhuma criatura.
Esta fera está ferida
Bem acima da cintura
Perto do florão da vida
Sangra a pequena abertura.
Besta fera indolente
Vaga mundo, vaga a esmo
Sobre a própria política.
Come tudo a sua frente
Se deixar come a si mesmo:
Profecia apocalíptica!
Gyl Ferrys