Saudades de tempos que não voltam mais
Aqueles tão especiais para mim
Que no meio de tantos ais jamais deram por si a reconhecer o seu fim
Na primeira vez que eu te vi
Não sei quanto a ti mas eu senti-me assim
Com um nó preso na garganta e a recusar-se a sair
A tua beleza era tanta que me custava a digerir
Mas longe de mim querer-te ferir
O que ganhava eu com isso? Julgo que nada! Não tenho nada mais a perder quando já perdi
Está mesmo diante do teu nariz pois neste caso foi a ti
Jasmim, a planta mais bonita do meu jardim
A precisar de claridade, eu com imensa pena minha sem estar afim
Ouvi algures por aí, que quem semeia ventos colhe tempestades
Eu colhi a mais dura das realidades, que foi nossa rivalidade, mau demais para ser verdade
Novidades, saudades de tempos, até onde a vista alcança, dos tempos de criança
Em que eu te ficava a dar falsas esperanças, incrível como nunca me deste falsas esperanças
Saudades dos tempos, em que os olhos diziam o que nos ia no pensamento, velhos tempos
Quando não existia conhecimento, quando dávamos atenção aos mais pequenos pormenores
Hoje não damos atenção a nada nem a ninguém, somos pobres
Ficamos só e somente pela vontade
Porque julgamos que não temos outra capacidade
Rivalidade é hoje o nosso bilhete de identidade
Não sei a profundidade da mesma mas sei que o amor não tem idade
Talvez a gente, passe de novo por aquela tão ansiada emotividade numa próxima posteridade
Jasmim, a planta mais bonita do meu jardim
A precisar de claridade, eu com imensa pena minha sem estar afim
Ouvi algures por aí, que quem semeia ventos colhe tempestades
Eu colhi a mais dura das realidades, que foi nossa rivalidade, mau demais para ser verdade
Jasmim, a planta mais bonita do meu jardim
A precisar de claridade, eu com imensa pena minha sem estar afim
Agora dou por mim a querer
Também não tenho nada mais que me faça prender
A não ser a esperança não fosse ela a última a morrer
Foi precisamente o que eu te acabei por fazer
Mau demais para ser verdade