Há muito que o mar
vive as mares;
há muito que os beirais
ficam despidos no outono;
há muito que a rotina
é uma realidade
e na verdade é quebrada
de tempos em tempos;
sem nome nem morada.
Será a rotina uma ilusão?
Ou é o coração que não vive
as mudanças sem dar nome à rotina?
Ou em contradição
da aceitação da fragilidade humana
se esconde nesses ciclos com nome?
Ana Coelho
Os meus sonhos nunca dormem, sossegam somente por vagas horas quando as nuvens se encostam ao vento.
Os meus pensamentos são acasos que me chegam em relâmpagos, caem no papel em obediência à mente...