Não há nada de mais lamentável que um suicídio,
perde-se uma vida irremediavelmente sem valor,
o corpo deixa de respirar, aos poucos perde calor
estrangulado pelas mãos assassinas de um insidio
Quando este acto final é cometido por um jovem
menos inexplicável, se torna decifrar, seu porquê
mas seguramente, serão coisas, que ninguém vê,
e que ao próprio, e insidiosamente, o consomem
Destino doloroso mas quem mais sofre triste vida
será aqui acometido pela lembrança que o tempo
não deixará apagar, de nossa memória aí indevida
Não! não me venham falar, em inferno ou pecado
que aquele que sofre já não mostra sequer alento
para ser senão mais um jovem a ser aqui olvidado
Jorge Humberto
23/03/08