Dor
Numa tarde sonolenta de um sábado morno
Que é mais chato que um dia útil normal
Não que o dia é ruim talvez seja o meu mal
Que não vê graça na vida, em seu entorno
Quanta gente entubada está no hospital
Criancinhas são perfuradas por injeções
Veem a este mundo já em más condições
E se deparam com a dor já na fase inicial
Mas será que compensa viver estas cenas
Conviver com sofrimentos desde pequenas
E ainda quantas lutas terão em suas vidas
São quatro dias neste vale de lágrimas
Que se perfumam com óleo de alfazemas
Ao virem ao mundo e em suas despedidas.
jmd/Maringá, 23.12.17
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