Meu fim
Minha poesia é um pouco de mim hoje
e sempre é perpetuada em palavras falhas
em um presente que não fica e nem foge
que lançada aos ventos sem querer se espalha.
E se talha numa ânsia de um amor ruído
que se espalha nos ventos aos pedaços
são sentimentos cortados a navalha
lamina acida e fina dos pensamentos
Escuridão que é feita de dor e medos
na contra mão do que escrevo com meus dedos
rosas rubras desfolhadas num jardim
destruído pela profecia de um profeta
e eu pensando que poderia ser poeta
nunca achei que profetizava o meu fim.
Alexandre Montalvan
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