Meu corpo junto ao teu
Deitados vemos as estrelas
Que iluminam o negro céu
Como umas ténues velas.
Já é tarde para um recomeço
E não sei qual será a razão
De a vida ser um insucesso,
Mas não soltarei a tua mão.
Amanhã será um novo dia
Mas a tua dor é a minha dor
E o sentimento de impotência
Guardarei no meu interior…
Apenas resta erguer a cabeça
Lutar sem nunca me render
Para que um milagre aconteça
E este sofrimento esquecer…
José Coimbra