Que saudades eu sinto
de frescos olhares
e palavras cristalinas
com o doce sabor das primaveras…
Olho em volta
vejo remoinhos de palavras
letras que se misturam
sons que ensurdecem a memória…
Que saudades eu sinto
de olhar o mar
e mergulhar na ilusão
que uma palavra
é mais que meras letras misturadas…
Que saudades eu sinto
de ter um poema
na ponta da minha caneta
ao som dos versos cantados
do coração alegre de olhar o mundo…
Saudades que não sinto
não minto na minha aromoterapia de silêncios
sem inspiração com a saudades
a bater forte no coração em emoção…
Saudades sem razão
perdidas neste sentido de desilusão
de crer que a tua mão é o meu melhor poema!
Ana Coelho
Os meus sonhos nunca dormem, sossegam somente por vagas horas quando as nuvens se encostam ao vento.
Os meus pensamentos são acasos que me chegam em relâmpagos, caem no papel em obediência à mente...
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