ALHEADO
(Jairo Nunes Bezerra)
A nebulosidade presente no meu cotidiano,
Reflete a negritude de tua ausência...
O que significa a tua vinda em finais de anos?
Se distanciando me impõe nova penitência!
Fazer parte das nuvens em suas oscilações,
Alimenta os meus desejos insensatos...
Triunfam as predisposições,
E a ingerência de sonhos não mais acato!
As ilusões seguem por penosos caminhos,
Altaneiras em brusca de próximos ninhos,
Alimentando a quietude de novo amanhecer!
Deixo de ser o poeta infrene e apaixonado,
Acrescido de mais pensamentos azucrinados,
E ansioso aguardando próximos anoiteceres!