Abro a porta da rua
E sinto um cheiro a putrefação
Além um anjo passa com a sua charrua
Transportando os restos de uma civilização
Outrora foi perfumada e resplandecente
Hoje jà não tem salvação
E quem se agarrou à sua corrente
Resta-lhe o saturado bater do coração
Porque o sonho, esse era uma ilusão
E quem entregou a sua mão
Afogou-se na imensa confusão
Das ideias de uma acção
Dum povo farto da evasão
De quem dà e tira sem qualquer satisfação !!!
Não sou nada
Nem ninguém
Mas tento ser
Humildemente eu!!!