Caminhos…
Espaços, sentimentos que o poeta grita,
Alma torturada, dissecada, aflita…
Num rés-do-chão onde o medo habita.
Caminhos…
Como caminhar, senão caminhando?
Nesta sémita de vida se vai andando,
Subindo e descendo por esses carreiros,
Navegando em lágrimas veleiros
Ou voando em altas exultações!
Caminhos…
Nestas temperanças existem corações,
Caminhando nos caminhos!
F.Serra