De repente tudo para.
Olhos esperam as mãos.
Na manhã que rápida passa.
Entre versos e uma canção.
Lá vai a menina da ladeira.
Entre pedras e pensamentos.
Brincando de juntar letras.
Dobrando esquinas da vida.
No papel riscos diferentes.
De quem bem risca o viver.
Quem na noite se esconde
No dia volta a viver.
Duas cabeças pensantes.
Corações na contramão.
Uma buscando o passado.
A outra correndo da solidão.
Vera Salviano