Toma da pena o papel.
Junto um quarto de hora.
Fecha as asas das letras.
Aprisiona a borboleta.
Ainda não está na hora.
Do livro a página virar.
É cedo. O dia nasceu.
A criança ainda fecunda.
Nada é certo.
Só o tempo na estrada.
Escrito no metal verde
Proibida a parada.
Vera Salviano