A desbravar a selva do cimento
Encontra-se um indio destemido
Mas até o olhar é cinzento
Que o brilho não é sentido
O viver é um triste momento
Nesta selva do comprimido
E o indio tenta dar alento
Oferecendo o natural despido
Mas anda tudo tão sedento
Que ele passa desapercebido
E o que oferece perde-se no vento
Dum refúgio banalmente Escondido
E a alma ficou presa num assento
Dum qualquer ideal esquecido!!!
Não sou nada
Nem ninguém
Mas tento ser
Humildemente eu!!!