Poemas : 

Da fauna que me cresce nos dedos

 
E se eu te disser que o atlântico não é mais que um rio?
Se te disser que as algas não são exclusivas do mar?
Rir-te-ias com certeza da fauna que me cresce nos dedos
do rumor da minha carne que sacia os pássaros daquele pinheiral
Não repares no meu estilo torto de andar
Foi provocado por um livro que li à nascença
Não sei bem o que dizia
Talvez fosse tarde demais para aprender
 
Autor
flavio silver
 
Texto
Data
Leituras
2999
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
6 pontos
6
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 22/03/2008 12:32  Atualizado: 22/03/2008 12:32
 Re: Da fauna que me cresce nos dedos
Um poema com um sentido figurativo bem forte, gsotaria de saber qual a fauna que cresce em seus dedos.

Um abraço amigo e Uma Pascoa Feliz



Enviado por Tópico
Alberto da fonseca
Publicado: 22/03/2008 18:28  Atualizado: 22/03/2008 18:28
Membro de honra
Usuário desde: 01/12/2007
Localidade: Natural de Sacavém,residente em Les Vans sul da Ardéche França
Mensagens: 7080
 Re: Da fauna que me cresce nos dedos
Gostei do figurativo deste texto, Parabéns, Flávio
Sabes a fauna que eu tenho nos meus dedos é um Lião que até Lagarto rsrsrsrr
Abraço amigo
A. da fonseca

Enviado por Tópico
JSL
Publicado: 22/03/2008 19:01  Atualizado: 22/03/2008 19:01
Membro de honra
Usuário desde: 10/05/2007
Localidade: Minho
Mensagens: 681
 Re: Da fauna que me cresce nos dedos
Já não vou ao rio faz tempo
tenho-me ficado pelas margens do Oceano Cávado ...

Onde os peixes mataram os olhos de tristeza

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 22/03/2008 19:18  Atualizado: 22/03/2008 19:18
 Re: Da fauna que me cresce nos dedos
Estás a cada dia melhor que o vinho do Porto que vais beber amanhã.
O teu discurso poético infiltra-se no leitor. Parabéns Flávio.
É um prazer e um orgulho ter-te como amigo pessoal, bem como ao J, todos três do Rio que nos viu nascer, um imenso oceano onde os peixes morreram de tristeza um dia.
Ainda vamos a tempo de o repovoar.