Dizem, que, hoje, é dia da poesia
em que a atenção se centra toda
no discorrer livre, desse vago dia
e tudo se assemelha, a uma roda
Gira que cresce como a alvenaria
das velhas casas inda à leve tona
comendo pão, co a dita melancia
velhos poetas presos à bujarrona
Estão todos lá, para a grande ode
mas é claro, tudo vira um pagode
e insere-se ali, o anão e o palhaço
Um quadro de Dali, ou de Malhoa
índios pintados, que, a ilha povoa
dividindo São Pedro, rude bagaço
Jorge Humberto
21 /03 /08