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Não quero ser a sombra do que eu era

 
 

Amor ferido
Por favor olha para mim quando estou a falar contigo
Se não olhares vou supor que me vês como um perigo
É certo que fiquei com os nervos à flor da pele quando percebi que o teu ser estava desprotegido
Julgo que foi o medo de te perder que me transformou num assassino
Estou preparado para pagar com o castigo divino
Faço tudo pelo teu sorriso
Amanhã tudo será distinto daquilo que foi hoje
Nessa vida não há nada mais que me enoje do que ser aquilo que não sou
Para mim acabou
Vou-te livrar de morte certa com um sério aviso

Isto de fazerem mal às pessoas que amo está a dar cabo de mim
Eu estou aqui
Deixem-na ir
Prometo-vos que se o fizerem não será o vosso fim
Ficamos assim
Eu e o meu amor a comemorarmos o dia de são Valentim
Vocês com todo meu pilim
Num segundo eu posso cair
Mas a seguir ter bases para subir

Tanto trabalho
Para no fim sermos reconhecidos como a bela e a fera
Não quero ser a sombra do que eu era
Mas sim, o teu agasalho!
Tanta mudança e eis o ganho
A vizinhança vê-me como um estranho
Não quero ser a sombra do que eu era
Mas sim, o teu agasalho

Amor ferido por favor olhar para mim quando estou a falar contigo
Se não olhares vou supor que me vês como um perigo
É certo que fiquei com os nervos à flor da pele quando percebi que o teu ser estava desprotegido
Julgo que foi o medo de te perder que me transformou num assassino
Estou preparado para abraçar o meu destino
Tanto trabalho
Por causa de uns, todos pagam
Não aceito ser colocado no mesmo saco
Digo isto porque não me vejo envolvido em esquemas de furtos e roubos
Mas se calhar até sou parecido com o Robin dos bosques
Roubo, mas é para tirar dos ricos e dar aos pobres
O que me estão a fazer é um exagero
Já referi mil e uma vezes que o fiz por desespero
Nem por sombras quero ser a sombra do que eu era
Eu e o meu amor ficamos a comemorar o dia de são Valentim
Vocês ficam com todo meu pilim
Num segundo eu posso cair mas a seguir ter bases para subir

Tanto trabalho
Para no fim sermos reconhecidos como a bela e a fera
Não quero ser a sombra do que eu era
Mas sim, o teu agasalho!
Tanta mudança e eis o ganho
A vizinhança vê-me como um estranho
Não quero ser a sombra do que eu era
Mas sim, o teu agasalho

Quando se fala de família, amigos e colegas
Eu não lhes posso dar negas
Quando o passado chama
É preciso coragem para o enfrentar
Quando se fala de família, amigos e colegas
Eu não lhes posso dar negas
Quando o passado chama
É preciso coragem para o enfrentar

Tanto trabalho
Para no fim sermos reconhecidos como a bela e a fera
Não quero ser a sombra do que eu era
Mas sim, o teu agasalho!
Tanta mudança e eis o ganho
A vizinhança vê-me como um estranho
Não quero ser a sombra do que eu era
Mas sim, o teu agasalho


 
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joao20
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