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Desculpa-me

 
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Desculpa-me se sou confusa, neurótica, complicada…
Se digo que sei o que quero, mas não parece que saiba o que quero…
Se digo uma coisa e faço o contrário…
Se erro e depois peço desculpas…
E nos entretantos há sempre um espacinho para mais um lamento.
Será tão fácil para ti afastares-te desta menina complicada.
Imagina eu, como fico, por saber que não posso fugir de mim mesma!
E tantas vezes fico refém dos enredos que crio, imagino e até chego a tomar como reais.
Imagina eu, como fico, se nem eu me entendo, desconheço por que ajo como ajo, e penso como penso e inquiro se há verdade no que digo.
Sou um vaivém de emoções, sou um barco que oscila e o mar que provoca a oscilação.
Sou o sim e o não.
A verdade e a mentira.
Sou o “segue em frente” e o “volta para trás.”
Sou tudo isso e, entre tudo o que sou e não sou, não sei quem sou.
Desculpa-me por isso e pelo ontem, e pelo hoje… Desculpa-me de antemão pelo amanhã…
Ainda sou aprendiz nestas coisas da vida.

 
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sravaka
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 16/11/2017 18:04  Atualizado: 16/11/2017 21:56
 Re: Desculpa-me
Seu poema se ilustra aqueles momentos que o coração se fremem de uma dor que a vida se cristaliza de uma amargura, teus olhos choram essa mensurabilidade tristeza