NOVO RUMO SEM DESTINO
(Jairo Nunes Bezerra)
Sombreada se apresenta a minha vivência,
Distanciada de ti que partiu sem destino...
Creio, o teu gesto foi incoerência,
E tristonho vegeto solitário, sem tino!
Vou partir para outras belas paragens,
Esquecer de teus afagos aos anoiteceres...
Tua ausência foi da terra ligeira passagem,
Que se perpetua nos meus padeceres!
Longe de teu incentivo ativado vou vivendo,
Caminhando com passo lento,
À busca de outra estrela cintilante!
Apenas és vislumbrada no distante céu,
Alimentando o meu viver ao léu,
Transformando-me num simples andante!