“Eu voo porque isso liberta minha mente da tirania das coisas mundanas… Sou muito afortunado na minha profissão. Me sinto como um fazendeiro, com os aeroportos como meus campos. Aqueles que uma vez sentiram esse tipo de emoção nunca esquecerão. Não é mesmo, meus amigos? Não é uma questão de viver perigosamente. Essa tese é muito arrogante, muito presunçosa. Eu não me importo muito com aventuras. Não é o perigo que eu amo. Eu sei o que eu amo. É a vida em si. Voar é a profissão de um homem, e suas preocupações são as preocupações de um homem. Transporte de cartas, transporte da voz humana, transporte de fotografias – nesse século, como em outros, nossos maiores feitos ainda têm o único fim de aproximar as pessoas… Guerra não é uma aventura. É uma doença. É como a tifo.”
Antoine de Saint-Exupéry
(1900 – 1944)
j