E na vastidão, do Universo descomunal
no chicote que nos açoita a carne trivial
faminta doutras fomes, de tempos idos
é que nos damos conta, que hei, falidos
E nunca mais o povo teve sossego igual
resgatando o pão em algo sobrenatural
E todos nossos movimentos são urdidos
na vasta teia, dentre os povos, perdidos
Ai quem dera voltar à era do iluminismo
e, juntando tudo numa única e só nação
dar vazão, sem renúncia, ao positivismo
Mas o povo, é apegado demais às raízes
não aprende co o passado ou sua noção
na embocadura do rio vivem meretrizes
Jorge Humberto
20/03/08