Luso-Poemas
 
Acrósticos : 

Eu sei o que quero.

 
Eu sei o que quero,
sim, eu sei que o tempo é infinito na alma,
que o tempo é uma ave que vai e vem,
que o tempo transporta comigo a verdade dissimulada da morte.
Eu sei o que quero,
sim, eu sei que tudo o que sou é apenas uma parte ininteligivel do mundo.
Eu sei o que quero,
sim, eu sei que o meu caminho é repleto de vacuidades e infinitemente pequeno.
Eu sei o que quero,
sim,eu sei que a minha vontade é obscenamente grande para a mentira que eu sou.
Eu sei o que quero,
sim, eu sei que uma parte de mim é um universo paralelo de amor e odio cujo sentido encerra toda a ilusão da vida.

 
Autor
alberto-miranda
Autor
Textos deste autorMais textos
Rss do autorRss do autor
EstatísticasEstatísticas
 
Texto
Data
Leituras
3436
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
Enviar este texto a um amigoEnviar
Imprimir este textoImprimir
Salvar este texto como PDFCriar um pdf
2 pontos
2
0
0
Recentes
A Noite
Eu sei o que quero.
A morte da minha vida
Aleatórios
A morte da minha vida
Eu sei o que quero.
A Noite
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
RoqueSilveira
Publicado: 05/04/2008 17:20  Atualizado: 05/04/2008 17:20
Membro de honra
Usuário desde: 31/03/2008
Localidade: Braga
Mensagens: 8112
 Re: Eu sei o que quero.
Poema muito bom; tal como uma escada que vem do infinito para o centro de nós!

Links patrocinados

Páginas em

Páginas sobre