NA BEIRA MAR
(Jairo Nunes Bezerra)
Sempre, sempre mesmo te amei perdidamente,
Enquanto distanciada evitavas o meu olhar...
Bela esnobando a tua presença , mas indiferente,
Deixavas-me poetizando solitário ante o mar!
Esvoaçantes via os teus cabelos enegrecidos ,
Reagindo aos ventos tremulantes...
E meu corpo sem ti desaquecido,
Do novo espaço virou eterno amante!
Mas a tua constante ausência me deixava solitário,
À tarde... À noite e em qualquer horário,
Razão por que mergulhava nas ondas sem realezas!
Tiritando de frio com as minhas fracas braçadas,
Tentava acalmar as ondas precipitadas,
Que também sofria com as minhas tristezas!