DESPREZADA
(Jairo Nunes Bezerra)
Que me importa se não me amas e até me desprezes,
Se de meus abraços sempre fostes prisioneira...
Impondo a tua volubilidade de tudo te esqueces,
E à busca de diferentes afagos segues ligeira!
Sei, terás tudo que desejares na nova vivência,
Mais do vibrante amor estarás afastada....
A tua pretensa paixão é incongruência,
Pois de mim continuas distanciada!
Os teus ais de prazeres não serão ouvidos,
Fomentado por amor lascivo esquecido,
Nãos chegarão aos ápices sensualizados!
É quando desesperada tentarás ao orgasmo chegar,
Desejosa de mim se aproximar,
Tarde demais... Por novo corpo estarei inebriado!