Terrível ferida

Muito obrigado, querida amiga.

Fico muito contente com a sua visita e sabendo que gostou do poema.

Um beijo.
Juan

Obrigado, querida amiga! Muito obrigado pela visita! Fico muito contente sabendo que gostaste dos meus versos!

Eu também gosto muito de Zé Ramalho e das belíssimas quadras dessa canção:

Quem viu a terra gemer
Nos dentes brancos do mar
E a laje fria da espuma
A sete palmos do olhar

Pisou as curvas do mapa
E os raios do sol nascente
Tocou as cordas da harpa
De aço incandescente

Eu percorri todo o sonho
No meio da madrugada
E vi plantações de balas
Sementes da espingarda

Eu mato, matas e mata
Quem fala não mata não
Quem cala consente a fala
E os gritos do capitão

Quem viu os cachorros negros
Latindo para o luar
E o vôo vão dos morcegos
Gritando mudos no ar

Conhece a força guardada
Na mola dos temporais
Escurecendo as estrelas
Nos ombros dos generais

A mais cruel armadilha
Encruzilhada dos fins
E os alicerces das ilhas
Roídos pelos cupins

A fina dor da ferida
Doendo até no facão
E o mapa da minha vida
Na palma da minha mão

Quem viu o braço da sombra
Das folhas de uma palmeira
Pousar em carícia longa
Nos ombros da terra inteira

Ouviu da boca da noite
Feroz silêncio mortal
E viu o bobo da corte
Dançando no funeral

A mais cruel armadilha
Encruzilhada dos fins
E os alicerces das ilhas
Roídos pelos cupins

A fina flor da ferida
Doendo até no facão
E o mapa da minha vida
Na palma da minha mão

Um beijo pra você
Juan

Muito obrigado, querida amiga e poetisa!!

Acho que os versos não são para entristecer mas sim para deixar a alma dizer o que ela sente; então a gente fica, senão contente, ao menos satisfeita.

Muito obrigado pela visita!

Beijos para ti.
Juan

Muito obrigado pela visita, querida amiga.

Beijos!

Muito obrigado, estimada Ana, pela visita.
Fico muito contente sabendo que gostou do poema.
Um beijo