Portais do InfernoToda a tragédia no meu eu profundo
é a doença que na m'alma explode
tragicomicamente estatela o mundo
e eu terei de engolir sem um pingo de fome
E em teus lábios esta o meu destino
porem é em uma forma mais funesta
eu quero desfolhar toda esta floresta
quando beber a água do riacho cristalino
Mas não existem mais anjos no céu
pois todos caíram aqui na terra
perderam as asas em um fogaréu
e toda a minha tragédia é grito de guerra
Uma morada feia em um glacial inverno
que foi feita pra mim por um mortal decreto
tem todas as paredes pitadas de preto
e que abrirão para mim os portais do inferno
Alexandre Montalvan
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