ó, a chuva vagamente desliza
inunda a calçada,
e eu vejo o teu reflexo
a brilhar entre as gotas,
o teu olhar tem sede de sorrir
mas o meu íntimo é tímido
as palavras ficam presas
ao pensamento como um tesouro só nosso,
a doçura da tua voz quebra
o meu silêncio,
é estranho que nem são precisas
muitas palavras para perceber
que a tuas palavras provocam uma
sensação estranha
um fabuloso sorriso
mas que o tempo vais descodificando!
o que é que vês!
diz-me tu,
nem um passo foste capaz de dar
ó, a vida é como um livro
é preciso lê-lo para se aprender
a vivê-lo como sensações
o caminho certo é o conhecimento
mas é preciso dar asas ao conhecimento!