Com desenvoltura, eu te manipulo
Te convenço que o caminho da perdição
É a liberdade de uma vida de imposição,
Porém, vivo aquilo que digo que condeno
Imagina, que estrago seria
Se todo mundo resolvesse acordar
E, com a minha descendência disputar
Quão alto seria o nível? será que suportariam?
Cartéis, que amigos fiéis,
Garantindo meu reinado na ausência de concorrência
Eu as condeno, mas, grande é a minha empresa
Eu crio tudo o que critico,
Vivo o que critico,
Uma hipocrisia com gosto de champanhe
Enquanto você veste seu filho de princesa
Eu visto o meu de terno e gravata
Afinal, o garoto é da realeza
E não o bobo da corte a me divertir
Você é o gado, eu o açougueiro
O futuro da minha linhagem, certamente, irei garantir
Nunca foi uma questão de bem e mal (não pra mim),
Certo e errado ou, muito menos,
Que eu esteja preocupado com o mundo,
Ou com você...são só negócios, apenas negócios
O que é dinheiro? o que é poder?
O que é conforto? o que é viver?
O que é politica? o que é Estado?
O que é liberdade? o que é viver com qualidade?
Eu conservo a minha família,
Enquanto você destrói a sua
Eu construo o meu império, roubando de seu terreno
Enquanto você se põe a se desconstruir
Eu acumulo riquezas e te digo que é errado possuir
Antes que pudesse perceber, eu já havia o cegado
Sorria e agradeça, celebre a cada moda sem sentido e passageira
Seja vazio e sem direção
Perca seu tempo e seja manipulado
Ignore a única Lanterna, que te promete a paz eterna
Sacrifique anos de experimento e experiência
Por ideologias sem comprovações ciêntificas.