A morte da cigarra
Ao chegar o inverno a cigarra morre
E todas as formigas a transportam,
Mas neste triste enterro que ocorre,
Indiferentes as amigas se comportam.
Há pouco tempo ela trazia no canto
A beleza das lindas notas musicais.
Vendo isso chega a cair meu pranto,
Porque não ouvirei cantá-la jamais.
E passa o cortejo por árvores amigas.
As flores chegam a gemer de tristeza,
Mas estão muito felizes as formigas.
Há pouco tempo ela cantou no verão
E todos a aplaudiam com delicadeza,
Mas nada guardou pra a fria estação.
Jmd/Maringá, 17.10.17
verde
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Publicado: 22/10/2017 11:21 Atualizado: 22/10/2017 11:21 |
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Re: A morte da cigarra
Um magnifico poema.
São os enigmas da natureza que transforma a vida em plena mutação
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