NA SUCESSÃO DO TEMPO
(Jairo Nunes Bezerra)
A ansiedade cresce desejando ter-te em meus braços,
Isso sempre alvorece ao romper de mais um dia...
Em seguida, partes sem destino levando os teus afagos,
Deveras, deveras mesmo, isso não queria!
Tal ato sem virtuosidade vibra alheio a minha vontade,
Que almeja um férreo desejo de carinho permanente...
Sorrindo dizes que és a personificação da bondade,
E ainda bela e sorridente, pelas ruas, segues em frente!
Nessa amplitude mal vivencio o alvorecer e entardecer,
Amando-te às presas ao anoitecer,
Com avivamento de saudades desarticuladas!
Nada me importa na vida se perdura a tua ausência,
Fertilizando a incongruência,
Das minhas sucessivas emoções descontroladas!