Escuro, quando toda a riqueza se torna vazio, em que se perdeu a vontade, realizando pobreza vaidade, e como o vinho que tombou em volta do silêncio... Fogo, quando pegadas deixadas no manto da calçada, de sapatos descalços, no verso em que dor se torna ocultada num sorriso... Amante, quando se chora medo, desejando um deserto, areia em que atua fora do tempo zelado, no aguardo do resguardo que em chuva gelou... Nesta caminhada que encontro a paixão, consumido pelo desejo da solidão.
Hugo Dias 'Marduk'