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... ele, para muitos,
um cão a latir ao céu inclemente
por algum pedaço de sonho ou de asas
que lhe caia,
para outros,
um inverno que anseia,
por uma vez sequer, conhecer a estação
da primavera;
para outros ainda,
um mito que canta e conta a seca
e a úmida condição do ser
abnomalamente
humano;
para ele mesmo,
a mesma abnomalia que todos,
que teima em ser no que já pertence
ao apagamento e já está, portanto, morto,
algo que pareça sencientemente
vivo!
Péricles Alves de Oliveira (Thor Menkent)