Poemas : 

Queimadas

 
Ouvi o clamor da terra
Senti o odor de longínquas queimadas
Gritos atônitos transpassaram léguas
E que ecoaram por tamanho desespero.

Filhotes ao ninho sem recurso
Restando-lhes apenas o segundo vindouro
Que durante a ciranda das labaredas
Elas, sem piedade;
Encerram – prematuramente - o canto mágico,
Ou o uivo colossal,
Ou o ciclo da essência vital.

Ouvi o clamor da terra
Ouvi a insensatez mundana
Ouvi histórias de futuro promissor
Embasados pela melodia fúnebre
Sem misericórdia daquela dor.

Lembrem-se:
Diante de uma possível resposta
O equilíbrio natural acontecerá
E você sentirá as mesmas dores e aflições.

Diante da força da natureza
Não há logística quanto à prevenção ou combate;
Não há soberania humana;
Ela, a natureza, é suprema!

Outras, acesse: Blog "Roberto Mello - Escritor & Poeta"

 
Autor
RobertoMello
 
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 20/10/2017 10:19  Atualizado: 20/10/2017 10:19
 Re: Queimadas
A natureza age de acordo com amação do homem, depois vem as tempestades destruindo tudo, ai vem as lagrimas