Como eu gostaria de
poder apenas não existir...
Um mundo tão confuso
e eu me sinto apenas intruso.
Sinto meu pulso: ainda vivo.
Seria melhor dizer que só existo,
sou fruto de uma vida tão
infrutífera... por que insisto?
Sinto meu pulso: que tristeza.
Qual a beleza dessa existência?
A solidão mastiga meu pobre
coração todos os dias...
Sinto meu pulso: até quando?
Quanto tempo preciso perder
para saber o que já sei?
Já me arrependo de ter tentado...
Já não sinto meu pulso: por fim.
A vida já se arrependeu de mim,
minha vida agora chega ao fim...
Volto a ser o que sempre fui: nada.